O Preço da felicidade

       

 


          É incrivel pensar no valor que as pessoas dão as coisas sem valor.
          Gastam-se verdadeiras fortunas pagando a morte à prestação. Sustentam vícios horríveis, em nome de uma paz momentânea, mascarada, que logo desencadeiam um terrível quadro de depressão. Sabotam-se a si mesmo sem sequer perceber. E este eleva o saldo devedor ainda mais, nas macas desconfortáveis dos hospitais públicos. Outros se entregam as ilusões dos shoppings, comprando excessivamente o que não precisam, depois se deitam nos divãs dos psicólogos perguntando: "O que tenho de errado"? Outros ainda, jogam no lixo, amassado como papel velho, algo tão valioso, que nenhum dinheiro no mundo pode comprar: o amor. O amor em toda sua extensão. Mesmo que não expresso com palavras feitas, como "Eu te Amo", mas com ações, que valem mais que qualquer palavra. Não que as palavras não sejam importantes, são, e muito! Mas pra quem as usa com sabedoria e sinceridade. Esse sentimento tão nobre, doado com tanto prazer, sem ressalvas, vem sendo acrescidos aos lixões, e as pessoas se tornando cada vez mais frias, amargas, duras, pobres... e consequentemente enriquecendo os analistas, os farmacêuticos, os comércios! É triste saber que para algumas pessoas custa tanto, retribuir um gesto, alimentar o outro com atenção, respeito, zelo... precisar agendar um tempo pra fazer o outro feliz! Acaso o sol não nasce todos os dias? Não só uma vez por semana, ele nos alimenta constantemente. Assim são as pessoas, precisam serem alimentas todos os dias. Fazer o outro feliz é como se olhar no espelho  e se sentir belo, pois o bem que se faz ao outro volta imediatamente a quem o faz!
        Sábio é aquele que percebe o verdadeiro valor da felicidade e tem a chance que encontrar alguém que dá valor aos mesmos sentimentos, podendo assim escrever um bela história nas páginas da vida.
 Sábios foram Marcos e Stella, que encontraram no amor o sustento de uma vida exemplar!


(Texto: Rosilene S. Oliveira- 28/05/12)